PROJETO: LIVRO SOBRE ALDEIA VELHA

Blog Aldeia Velha-Ipuca: não é um diário, como outros blogs - é um caderno de apontamentos das pesquisas

Autores: Sonia Regina e Fernando Oliveira - Produção: Rômulo Melo, da Pousada Beira-Rio

Parceiros: Pousada Beira-Rio , Pousada da Aldeia ,

Apoio: Secretário de Educação e Cultura e Vice-Prefeito Fernando Augusto Bastos da Conceição e Subsecretário de Turismo Antonio Henrique

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A 115km do Rio de Janeiro - no km 215 da BR 101 (mapa e dicas) - e aos pés da Serra do Mar, Aldeia Velha está cercada pela Mata Atlântica que abriga o raro mico-leão-dourado. De dia pode-se passear a cavalo e a pé, tomar banho no rio e nas várias cachoeiras. Antes do descanso nos campings ou pousadas vale conhecer os barzinhos abertos toda a noite. (fotos e slides).

Os 80 posts publicados desde 04.2 são sorteados para leitura a cada atualização desta página: ACESSE-OS em Postagens Aleatórias - na coluna da direita, onde também estão as parcerias. Atualmente estamos nos dedicando à releitura, compilação de dados e início das escrituras.

Continuem conosco e boas leituras!

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Um pouco da história


Por Sonia Regina


Os índios de língua GARULHO que viviam nas matas situadas no outro lado da Serra dos Órgãos foram de lá trazidos para povoarem a aldeia SACRA FAMÍLIA DE IPUCA - hoje Aldeia Velha .

Na segunda metade do século XVIII vigorava no Brasil a política pombalina. O Marquês de Pombal, à frente do Governo de Portugal, era o ministro poderoso de D. José I.

Para assimilar definitivamente os índios aldeados e acabar o que se considerava como "odiosa separação entre uns e outros", foi incentivada a presença de brancos nas aldeias - o que modificou a composição do povo e interferiu na própria posse da terra.

Em 1761 a aldeia recebeu imigrantes europeus por determinação dessa política pombalina. Eram eles colonos suíços e alemães que tinham vindo, inicialmente, com o grupo de colonização de Nova Friburgo. Ainda hoje se encontram descendentes desses imigrantes na região.

Negros, mestiços, brancos e indígenas conviviam. O próprio capitão-mór da aldeia Sacra Família de Ipuca, índio responsável pela intermediação entre o governo luso-brasileiro e o aldeamento, era casado com uma negra escrava.

Devido aos surtos de epidemias na localidade transferiram a aldeia para junto da foz do rio São João.

A velha aldeia abandonada é hoje distrito do município Silva Jardim e já foi chamada de Quartéis, Silva Jardim, Correntezas e Maratuan. Num pequeno território em meio às grandes fazendas, é hoje um pequeno povoado com 800 habitantes e chama-se Aldeia Velha.